segunda-feira, novembro 3, 2025
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Relembre as parcerias de Lô Borges, ídolo do Clube da Esquina

Lô BorgesReprodução/ Instagram @loborgesoficial

Lô Borges, um dos grandes nomes da música popular brasileira e fundador do Clube da Esquina, morreu neste domingo (02), aos 73 anos, deixando como legado uma obra marcada por parcerias que transformaram o cenário musical do país.

Desde o início da carreira, o artista mineiro teve nos encontros criativos a essência de sua produção.

A mais emblemática de suas parcerias foi com Milton Nascimento, com quem ajudou a formar o Clube da Esquina nos anos 1970.

Dessa união nasceram clássicos que atravessaram gerações, como “Um Girassol da Cor do Seu Cabelo”, “O Trem Azul” e “Paisagem da Janela”. Essas canções se tornaram símbolos do movimento mineiro que revolucionou a MPB ao mesclar influências internacionais com a poética do Brasil profundo.

Ao longo da carreira, também dividiu palcos e composições com Beto Guedes e o grupo 14 Bis, fortalecendo a irmandade musical mineira que se consolidou após o auge do Clube da Esquina.

Juntos, mantiveram viva a sonoridade que marcou o período e ajudaram a apresentar novas gerações ao legado do movimento.

Nos anos 2000, uma parceria com Samuel Rosa recolocou Lô Borges no centro dos holofotes nacionais. A música “Dois Rios”, composta por Lô, Samuel e Nando Reis e gravada pelo Skank, tornou-se um grande sucesso nas rádios e reafirmou seu papel fundamental na música brasileira contemporânea. A amizade com Samuel também se estendeu ao palco em turnês que celebraram a força do som mineiro.

Milton Nascimento e Lô BorgesReprodução/ Instagram @miltonbitucanascimento

Mais recentemente, estabeleceu uma relação criativa com Fernanda Takai. A vocalista do Pato Fu participou da faixa “Quem Me Chama” (2019) e voltou a colaborar em 2024, cantando “Tobogã” e “Amor Real” no álbum Tobogã. Essas parcerias reforçaram a aproximação do compositor com um público mais jovem, sem abrir mão de sua identidade musical.

A fase final da carreira de Lô Borges foi marcada pela produtividade. Desde 2019, o artista adotou a tradição de lançar um álbum de inéditas por ano, cada um deles criado ao lado de um parceiro letrista, dinâmica comum entre músicos da MPB na década de 1970.

O mais recente desses trabalhos é “Céu de Giz”, lançado em agosto de 2025 pela gravadora Deck, com repertório inteiramente composto com o maranhense Zeca Baleiro, seu último grande colaborador.

Fonte: gente.ig.com.br

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