segunda-feira, abril 21, 2025
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Paulo Betti sobre colegas bolsonaristas: "Dá um certo enjoo"

Paulo Betti falou sobre o posicionamento políticos de colegas de profissão. O ator, de 72 anos, afirmou que conseguia manter diálogo com apoiadores de  Jair Bolsonaro, mas desistiu da ideia. Ele chegou a citar o caso de  Regina Duarte, que atuou como secretária da Cultura em parte do mandato do ex-presidente.

“Sei de todos os meus colegas que votaram no Bolsonaro. Inclusive durante muito tempo consegui dialogar com eles, conversar… Mas tem uma hora que dá um certo enjoo”, disse, em entrevista à Veja.

Para exemplificar a crítica à Duarte, Betti relembrou o caso de  Bete Mendes. A mulher, secretária de cultura em São Paulo e deputada federal, foi alvo da  ditadura militar, que durou entre 1964 a 1985.

“Não é possível que a Regina (Duarte) não sabia […] Bete é uma grande figura do meio artístico. Atriz que foi torturada pelo ( coronel Carlos Alberto Brilhante) Ustra, pessoalmente pelo Ustra”, relembrou o artista.

Ele chegou a ironizar àqueles que colocam a democracia em xeque, mesmo com o direito de se expressar preservado. Tem um desvio aí que não entendo se é psicológico ou de caráter mesmo. Não é possível”.

“Agora, óbvio que todo mundo tem o direito de ser de direita ou de esquerda. Cada um adota a ideologia em que acredita”, acrescentou Berti, que se posicionou:” Acredito genericamente nos conceitos da esquerda”.

Por fim, voltou a criticar a colega de profissão: “Como a Regina não acredita em Lei Rouanet? Deve acreditar. A gente está com a Lei Rouanet há quantos anos? Quase uns quarenta anos, lá do governo Collor. Ela precisa ser aprimorada, como todas as lei, mas facilita. Hoje existe uma distribuição maior”.

Fonte: gente.ig.com.br

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