sexta-feira, setembro 19, 2025
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Marcelo Faria revela herpes-zóster e defende vacina gratuita

O ator  Marcelo Faria revelou nesta sexta-feira (19) que foi diagnosticado com herpes-zóster. Aos 53 anos, ele usou as redes sociais para relatar a experiência e incentivar a participação popular em uma consulta pública da Conitec sobre a incorporação da vacina contra a doença no SUS.

O depoimento foi divulgado em vídeo no Instagram. O ator contou com que enfrentou dores intensas e explicou a importância de o imunizante chegar à rede pública.

Vim compartilhar com vocês uma experiência que eu vivi na pele. Eu tive o herpes-zóster. Foi inesperado. Foi doloroso e me marcou bastante ”, disse.

Na gravação, Marcelo explicou o funcionamento da consulta e reforçou que qualquer pessoa pode enviar opinião. Ele destacou que a análise atual é para aplicação em pessoas acima de 80 anos e adultos imunocomprometidos.

No meu caso, eu tive logo ao completar 50 anos de idade. Foi uma dor intensa. Eu descobri na prática mesmo como que essa doença pode impactar na nossa vida. E muita gente por aí também pode estar correndo esse risco ”, afirmou.

A Conitec abriu a consulta pública na quarta-feira (17). A avaliação considera a possível inclusão da vacina Shingrix, da farmacêutica GSK, no Programa Nacional de Imunizações. O relatório preliminar da comissão, no entanto, foi contrário à incorporação por causa do alto custo.

Mesmo com valor reduzido para o governo, cada dose sairia a R$ 403,30. O esquema completo exige duas aplicações e, em cinco anos, a estimativa é de R$ 5,2 bilhões para imunizar 1,5 milhão de pessoas.

Na rede privada, cada dose custa em torno de R$ 800, o que eleva o tratamento para cerca de R$ 1,6 mil. A vacina foi aprovada no Brasil em 2022 para pessoas acima de 50 anos e imunossuprimidos a partir dos 18.

O herpes-zóster, popularmente chamado de cobreiro, é causado pela reativação do vírus varicela-zóster, o mesmo que provoca catapora. A condição pode gerar dores intensas e atinge com maior frequência pessoas acima dos 50 anos ou com baixa imunidade.

Segundo dados dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC), uma em cada três pessoas pode desenvolver a doença ao longo da vida.

Fonte: gente.ig.com.br

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