sexta-feira, setembro 12, 2025
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Livro traça panorama sobre arte da atuação no Brasil

Milenar, a arte da atuação, é consenso na academia, surgiu na Grécia antiga como uma expressão religiosa de celebrar e homenagear os deuses. É, contudo, obscuro como esta arte se estabeleceu em diferentes cenários e espaços ao longo dos séculos. 

Parte desta obscuridade ganha luz com a publicação de Traços da História e Identidade da Atuação Brasileira, livro que compila os resultados de oito anos de pesquisa do ator, escritor e pesquisador Ney Piacentini. O autor parte das primeiras expressões de atuação, ainda nos moldes da colonização portuguesa, passando por todo o desenvolvimento da arte no Brasil até o século 20.

Dividido em quatro capítulos, Traços da História e Identidade da Atuação Brasileira reúne leituras e entrevistas com atores de diferentes gerações. Na lista estão nomes como Lima Duarte, Matheus Nachtergaele, Denise Weinberg, Cacá Carvalho, Celso Frateschi, Denise Fraga, Eduardo Moreira (Grupo Galpão), Helena Albergaria (Companhia do Latão), Grace Passô, Janaína Leite, Dodi Leal e Lily Banywa.

Divulgação

Capa do livro Traços da História e Identidade da Atuação Brasileira

Ao longo da publicação, Piacentini traça um panorama histórico que desagua no século 19, tema do primeiro capítulo que se estende até a primeira metade do século 20, tratando de figuras como João Caetano (1808-1863), Procópio Ferreira (1898-1979) e Dulcina de Moraes (1908-1996). 

Já o segundo capítulo, mergulha no período de 30 anos entre 1940 e 1970, considerado essencial para a renovação da arte de atuação no Brasil. Entram para o jogo as inovações revolucionárias do Teatro Brasileiro de Comédia (TBC), do Teatro de Arena, Oficina, UNE e Grupo Opinião.

A virada do século 20 para o 21 é o tema do terceiro capítulo. O período compreende o surgimento de companhias históricas, como Asdrúbal Trouxe o Trombone, no Rio de Janeiro, e  o Ornitorrinco, em São Paulo. Por fim, o quarto capítulo se dedica a investigar o chamado teatro identitário.

Co-fundador da Companhia do Latão e do Núcleo Rodadeatro, Ney Piacentini tem em seu currículo literário títulos como Eugênio Kusnet: do Ator ao Professor (2014), O Ator Dialético (2018) e (Des)aprendizagens – Textos Sobre Atuação (2021), publicados pela Hucitec Editora. O autor assina também, em parceria com Paulo Fávari, a organização da coletânea Stanislavski Revivido (2014), nas lojas via Giostri Editora.

O lançamento de Traços da História e Identidade da Atuação Brasileira acontece neste sábado, 13, a partir das 17h no Ágora Teatro, em São Paulo, quando o autor receberá o público para uma sessão de autógrafos.

Fonte: gente.ig.com.br

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