A influenciadora taiwanesa Iris Hsieh, de 31 anos, foi encontrada morta em uma banheira de hotel em Kuala Lumpur, na Malásia, no dia 22 de outubro. Segundo a polícia local, o caso, inicialmente tratado como morte súbita, passou a ser investigado como homicídio. A informação foi revelada pelos jornais The Star e New Straits Times.
Os veículos também informaram que o rapper malaio Namewee, de 42 anos, foi a última pessoa vista com Iris antes da morte. Ele estava no mesmo quarto da influenciadora no momento do ocorrido, segundo as autoridades. Iris era conhecida nas redes sociais por compartilhar conteúdos de beleza e estilo de vida e acumulava mais de 546 mil seguidores no Instagram.
O chefe de polícia Datuk Fadil Marsus afirmou que o caso está sendo apurado “ sob todos os ângulos ”. Ele explicou que a investigação busca entender os últimos movimentos de Iris e das pessoas que estiveram com ela no hotel. “ Vamos revisar todos os passos da vítima e do suspeito para determinar se ele tem envolvimento no crime ”, declarou ao The Star.
Namewee, cujo nome verdadeiro é Wee Meng Chee, foi preso em 22 de outubro, após a polícia encontrar pílulas suspeitas que seriam ecstasy. Segundo o chefe de polícia, testes laboratoriais apontaram resultado positivo para substâncias ilícitas como anfetaminas, metanfetamina, cetamina e THC. O rapper foi liberado dois dias depois, após se declarar inocente das acusações.
Em postagem nas redes sociais, Namewee negou ter consumido drogas e afirmou que “ no máximo, tem bebido mais ultimamente ”. O artista lamentou a morte da influenciadora e criticou o atendimento médico. “ Sinto profundamente pelo que aconteceu com Hsieh. A ambulância demorou quase uma hora. A verdade vai aparecer quando o relatório policial for divulgado ”, escreveu.
Datuk Fadil confirmou que depoimentos foram colhidos com funcionários e seguranças do hotel, além de motoristas e agentes de transporte do aeroporto. As autoridades também analisam as imagens das câmeras de segurança para identificar os últimos passos da influenciadora.
De acordo com o New Straits Times, o caso segue sob investigação da Polícia Real da Malásia, que estuda todas as possibilidades, inclusive o envolvimento de outras pessoas.




