segunda-feira, julho 21, 2025
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Gilberto Gil compôs "Drão" para Sandra Gadelha, mãe de Preta Gil

Sandra Gadelha  foi uma das musas inspiradoras de Gilberto Gil, que compôs “Drão”, uma das canções mais emblemáticas dele, como forma de homenagear a ex-companheira. O ex-casal é pai de  Preta Gil, que morreu no último domingo (20), aos 50 anos.

Sandra  foi apelidada como Drão por Maria Bethânia. A alcunha caiu no gosto dos amigos e familiares da mulher e serviu como título para uma das composições mais lembradas de  Gilberto, conhecido pelo pioneirismo do tropicalismo.

Eles se conheceram em novembro de 1968, se casaram em março de 1969. Já a separação ocorreu em 1980. Da união, além de Preta, tiveram Pedro e Maria. A música “Drão”, feita como homenagem para a ex, foi lançada em 1982, dois anos depois do rompimento.

Relembre

Em abril, ao longo da turnê “Tempo Rei”,  Preta Gil cantou “Drão” com seu pai, Gilberto Gil, em São Paulo. A apresentação ocorreu no Allianz Parque, em São Paulo. O momento foi ovacionado pelos espectadores e ganhou repercussão em plataformas de interação virtual, como Instagram, X, antigo Twitter e Facebook.

Assista:

Confira a letra na íntegra:

“Drão, o amor da gente é como um grão
Uma semente de ilusão
Tem que morrer pra germinar
Plantar n’algum lugar
Ressuscitar no chão, nossa semeadura
Quem poderá fazer aquele amor morrer
Nossa caminha dura
Dura caminhada pela estrada escura
Drão, não pense na separação
Não despedace o coração
O verdadeiro amor é vão, estende-se infinito
Imenso monolito, nossa arquitetura
Quem poderá fazer aquele amor morrer
Nossa caminha dura
Cama de tatame, pela vida afora
Drão, os meninos são todos sãos
Os pecados são todos meus
Deus sabe a minha confissão, não há o que perdoar
Por isso mesmo é que há de haver mais compaixão
Quem poderá fazer aquele amor morrer
Se o amor é como um grão
Morre, nasce, trigo
Vive, morre, pão
Drão”.

O quadro de saúde da artista

Aos 50 anos,  Preta Gil estava nos Estados Unidos, onde buscava um tratamento experimental para o câncer colorretal. A doença havia sido identificada em janeiro de 2023 e, após meses de cuidados no Brasil, entrou em remissão no final do mesmo ano.

No entanto, em agosto de 2024, o câncer retornou, atingindo quatro regiões do corpo: dois linfonodos, o peritônio e o ureter, onde foi detectado um nódulo.  Preta Gil faleceu no último domingo (20), em Nova York.

Fonte: gente.ig.com.br

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