Acontece no Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo, em Campo Grande, nesta terça, quarta e quinta-feira (18 a 20) o Seminário Internacional da Rota Bioceânica e o 6º Foro de los Gobiernos Subnacionales del Corredor Bioceânico. O evento reúne autoridades dos governos brasileiro, paraguaio, argentino e chileno; dos municípios e governos regionais que são abrangidos pelo Corredor Bioceânico, assim como empresários e demais interessados da sociedade civil.
A Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul dá apoio ao evento com estande de artesanato e shows regionais. O objetivo do evento é fomentar o desenvolvimento e a integração regional destacando as oportunidades e desafios que serão gerados pelo Corredor Bioceânico, que vai conectar 8 territórios de 4 países (Regiões de Tarapacá e Antofagasta, no Chile; Provincias de Jujuy e Salta, na Argentina; Departamentos de Boquerón, Presidente Hayes e Alto Paraguay, no Paraguai ; e o Estado de Mato Grosso do Sul, no Brasil), até chegar aos portos chilenos de Iquique, Antofagasta, Mejillones e Terminais Tocopilla.
Com peças de várias regiões de Mato Grosso do Sul e de artesãos entre os povos originários, o estande de artesanato fornecido pela Fundação de Cultura para o evento tem sido bastante frequentado pelos participantes, que aproveitam para levar uma peça como lembrança do Estado.
Responsável pelo estande, Lucimar Maldonado, da Proarte, Associação de Produtores de Artesanato de Mato Grosso do Sul, afirmou que o estande está sendo bastante frequentado, principalmente por participantes de outros países, que aproveitam para levar um presente de Mato Grosso do Sul. Ela explica que a Fundação de Cultura também é responsável pela decoração dos ambientes em que acontece o evento. “A gente está aqui neste espaço maravilhoso, podendo participar deste grande evento que é a Rota Bioceânica. A Fundação de Cultura ficou responsável pela parte de ambientação com o artesanato. Eu acho que é super importante esta agregação com a arte e cultura junto à Rota Bioceânica. A Rota não vai tratar só do comércio de produtos, mas também esse intercâmbio cultural. A gente está falando de histórias, de modos de fazer de um povo, então este intercâmbio cultural que traz a história, traz esse conhecimento artístico de cada região é muito importante”.
Para Lucimar, a importância de o artesanato estar presente, por meio da Fundação de Cultura, é mostrar a diversidade de produtos e modos de fazer dos povos que compõem o Estado. “A Fundação de Cultura vem com a área do artesanato mostrando esta diversidade de produtos, de modos de fazer de povos que a gente tem. É uma oportunidade de mostrar tudo isso num evento super importante como a Rota Bioceânica. Além de a gente fazer toda a ambientação com o artesanato, deixando o ambiente em que as pessoas podem entender que dá para se fazer essa integração com uma parte tão importante que é a exportação de produtos, também que dá para fazer essa integração de cultura e arte. Aqui a gente está comercializando, quem está aqui pode levar um pouquinho de Mato Grosso do Sul, um pouquinho da nossa cultura, da nossa arte, dos nossos povos, porque as etnias estão aqui sendo representadas também. Tem vindo bastante gente prestigiar, principalmente internacional, que todo mundo quer levar uma lembrancinha de Mato Grosso do Sul, não é nem lembrança, é um presente de Mato Grosso do Sul, é uma referência do local onde eles estão, por isso é importante este espaço, a gente estar presente nestes grandes eventos”.
Para Marcelo Loureiro, músico, “esse momento é muito importante, onde tantas pessoas, governantes e autoridades dos quatro países que compõem a Rota Bioceânica se encontram, mostrar a nossa música é uma oportunidade única”.
O Seminário Internacional da Rota Bioceânica e o 6º Foro de los Gobiernos Subnacionales del Corredor Bioceânico reúne cerca de 1.400 participantes, vindos de 22 países das Américas, Europa, África e Oceania. A realização é do Governo de Mato Grosso do Sul, por meio da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), com o apoio da Fiems (Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul), Sebrae, Águas Guariroba e Energisa.
Texto: Karina Lima
Fotos: Lucas Castro e Karina Lima