segunda-feira, fevereiro 24, 2025
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Edith Head: lenda de Hollywood, figurinista é a mulher recordista em Oscars

A figurinista Edith Head (1887 – 1991) detém um recorde que dificilmente será batido nos próximos anos. Ela é a mulher com mais estatuetas da história do Oscar.

Com oito premiações, Head lidera a lista que tem no segundo posto a também figurinista Irene Sharaff (1910 – 1993).
Completam o ranking com quatro estatuetas outras três figurinistas – Catherine Martin, Colleen Atwood e Milena Canonero -, além das atrizes Frances McDormand (foto), Ingrid Bergman (1915 – 1982) e Katherine Hepburn (1907 – 2003).
Edith Head nasceu nos estado da Califórnia (EUA), em 1897. Ao todo, ela foi indicada 35 vezes ao Oscar de Melhor Figurino.
A fama de Head deveu-se não apenas à quantidade de premiações. Apesar de ter apenas um metro e meio de altura, sua figura exercia fascínio por estilo e personalidade marcantes. O legado que deixou em Hollywood é inquestionável.
O estilo personalíssimo, com franja, coque e óculos de tartaruga redondos, seria modelo para personagens como Edna Mota, da animação “Os Incríveis”, da Pixar, lançado em 2004.
A figurinista, que trabalhou para os estúdios da Paramount e Universal, é considerada figura-chave na configuração do estilo que vigorou em Hollywood por longo tempo.
Antes de ingressar na carreira artística, ela dedicou-se ao estudo de línguas. Em 1919, formou-se em francês pela Universidade da Califórnia, em Berkeley. No ano seguinte, concluiu mestrado em línguas românicas em Stanford.
Ela chegou a dar aulas de francês, mas logo desistiu da profissão para estudar desenho na Chouinard Art School, de Los Angeles.
Em 1923, aos 26 anos, iniciou sua trajetória de figurinista na Paramount Pictures, onde mais tarde se tornaria o principal nome da área no estúdio e permaneceria por 44 anos.
O seu primeiro prêmio na categoria Melhor Figurino foi em 1950, pelo filme “Tarde Demais”, de William Wyler, e que também teve Olivia de Haviland laureada com a estatueta de Melhor Atriz.
O Oscar de Melhor Figurino só foi introduzido no Oscar em 1948 – 19 anos após a criação da premiação. Ou seja, Edith Head foi consagrada na terceira cerimônia que contou com essa categoria.
No ano seguinte, em 1951, a figurinista recebeu premiação dupla na categoria por “A Malvada”, com Bette Davis, e “Sansão e Dalila”, dirigido por Cecil B. DeMile.
A quarta honraria veio em 1952, por seu trabalho com os figurinos de “Um Lugar ao Sol”, em que vestiu os astros Montgomery Clift e Elizabeth Taylor.

No ano seguinte, Edith Head faturou a premiação pelo clássico ‘A Princesa e o Plebeu”, mais um filme de William Wyler, diretor com quem havia obtido sua primeira estatueta.

Em 1955, ela foi a responsável mais uma vez pelos figurinos de Audrey Hepburn e levou a estatueta por “Sabrina”, filme do celebrado diretor Billy Wilder que tinha também Humphrey Bogart.
Por fim, em 1961 Edith Head levou o seu último Oscar na Paramount pelo trabalho em “O Jogo Proibido do Amor”, de Melvin Frank.

Em 1967, ela passou a atuar na Universal Pictures, onde conquistou seu último troféu por “Golpe de Mestre, em 1974, quando tinha 70 anos.
Além dos astros e estrelas já mencionados, Head foi responsável pelo figurino de outros nomes consagrados da Era de Ouro de Hollywood, como Cary Grant, Marlene Dietrich, Paul Newman, Grace Kelly (foto) e John Wayne.

Edith Head morreu no dia 24 de outubro de 1981, às vésperas de completar 1984, por complicações de uma doença na medula óssea.

Fonte: gente.ig.com.br

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