Cintia Abravanel, filha mais velha de Silvio Santos (1930-2025), revelou que passou por dificuldades financeiras após a separação do ex-marido e contou que não recebeu ajuda do pai. A informação foi compartilhada na participação da artista plástica no podcast Papagaio Falante, apresentado por Sérgio Malandro.
“Meu pai não me ajudava porque achava que era obrigação do pai dos meus filhos, e meu ex não fazia porque achava que meu pai era rico. Eu e as crianças ficamos ali no meio disso” , disse a loira, mãe de Vivian, Lígia e Tiago Abravanel.
Cíntia revelou que, chegou a pedir emprego na escola dos filhos para eles terem bolsas de estudos. “Passamos esse sufoco. Mas por um lado, foi um grande ensinamento para os meus filhos. Por isso, todos trabalham. Foi um aprendizado” , disse.
Mesmo com a ausência de apoio do pai, ela afirma que não guardou mágoas:
“Eu estava preocupada em resolver meu problema, não em julgar o comportamento dos dois” , disse. E, completou: “Meu pai era muito sábio, ele jogava a gente para aprender na prática. Afinal, a vida, a gente só aprende vivendo” , finalizou.
Cintia fala sobre infância com o Silvio Santos
A primogênita destacou que conseguiu aproveitar a infância com o pai, já que, ainda ele não era tão famoso. “Eu fui a primeira filha. Acho que, de certa forma, cada uma aproveitou ele de um jeito. Quando eu nasci, ele ainda não era tão famoso, então, por exemplo, ele podia ir à escola, à festa do Dia dos Pais… Em alguns lugares, ele ainda conseguia sair comigo”, revelou.
Porém, ela destaca que com o andar dos anos, Silvio Santos se tornou um ícone nacional. Cintia ainda revela que o Programa Silvio Santos tem sua idade. “À medida que o tempo foi passando, isso foi ficando mais difícil. Eu tive um pouco dessa vantagem. O programa Silvio Santos tem a minha idade: 62 anos”, pontuou.
Indagada sobre a responsabilidade da família em comandar o SBT e o Grupo Silvio Santos, a artista deu sua opinião. “Entender o que é carregar um legado, dar continuidade a esse legado e honrar o que ele construiu” , disse.
“Eu cheguei a ter essa conversa com ele um pouquinho antes. Então eu vejo: ‘nós somos, sim, responsáveis’. Ele ensinou a gente o valor de gerar empregos, de gerar trabalho. Por isso, acho que o nosso maior objetivo é manter esse legado e levá-lo adiante, continuar crescendo, como foi a vida dele” , finalizou.