Caso da morte de criança de 4 anos levanta suspeitas de abuso sexual por parte do padrasto

A trágica morte de Isabela Dourado, uma criança de apenas 4 anos, está envolta em uma série de eventos perturbadores e suspeitos. A menina estava sob os cuidados de seu padrasto, Igor Fernandes Pereira Ayres, de 22 anos, quando sofreu uma parada cardíaca. Um laudo preliminar indicou lesões abdominais e vestígios de violência sexual.

Por mais de oito minutos, uma professora da academia próxima ao prédio onde a criança morreu tentou reanimá-la com massagens cardíacas até a chegada dos bombeiros. Porém, Isabela não resistiu.

A testemunha relatou detalhes do dia fatídico, descrevendo um ambiente de desordem na residência do casal, que havia se mudado para lá apenas 20 dias antes do incidente. Ela também observou marcas roxas perto dos olhos da criança, que o padrasto atribuiu a uma conjuntivite e suspeitas de hepatite.

Para muitos residentes locais, a presença do casal na área é completamente desconhecida, e relatos de que a criança chorava frequentemente quando ficava sozinha com o padrasto só aumentam a preocupação.

As investigações revelaram que Isabela sofreu uma parada cardíaca após possíveis abusos sexuais, levando à sua morte. A polícia militar, acionada durante o atendimento de emergência, recebeu informações sobre sinais de abuso e violência sexual nas partes íntimas da criança.

A 21ª Delegacia de Polícia (Taguatinga Sul) está conduzindo o caso, inicialmente registrado como estupro de vulnerável com resultado em morte.

O relacionamento de Igor com a mãe de Isabela durava nove meses, e a família havia se mudado do Rio Grande do Sul para o Distrito Federal em 2023. Igor, que não trabalhava, vivia com pensão alimentícia do pai e não tinha antecedentes criminais no DF.

A mãe de Isabela, que estava trabalhando quando ocorreu a tragédia, deixou a filha sob os cuidados do companheiro. A versão de Igor sobre o incidente é de que ele encontrou a criança convulsionando e tentou reanimá-la em vão.

Testemunhas relataram à polícia que já haviam notado comportamento suspeito por parte do padrasto, e uma delas chegou a denunciá-lo por sua conduta alarmante.