Blake Lively entrou na Justiça contra Justin Baldoni e pede indenização de US$ 161 milhões (cerca de R$ 860 milhões). A atriz alega ter sido alvo de uma campanha difamatória promovida pelo ator e diretor, com quem contracenou no filme “É Assim que Acaba”, lançado em 2024. O caso foi revelado pelo site TMZ nesta quinta-feira (6).
De acordo com documentos obtidos pelo portal, Blake afirma que os ataques começaram após ela denunciar assédio sexual durante as filmagens. A defesa da artista diz que a situação afetou diretamente a imagem pública e os ganhos financeiros da atriz.
Os advogados de Blake alegam que ela perdeu cerca de US$ 56,2 milhões (R$ 300,1 milhões) em rendimentos, que incluíam contratos como atriz, produtora e palestrante, além de campanhas publicitárias. O prejuízo se estenderia às empresas administradas pela artista.
A marca de produtos capilares Blake Brown teria perdido US$ 49 milhões (R$ 261,6 milhões), enquanto as linhas de bebidas Betty Buzz e Betty Booze registraram queda de US$ 22 milhões (R$ 117,4 milhões). Segundo a equipe jurídica da atriz, as difamações causaram um dano reputacional estimado em US$ 34 milhões (R$ 181,5 milhões), com mais de 65 milhões de menções negativas sobre o nome de Blake nas redes sociais.
O processo, aberto em dezembro de 2024, pede ainda indenização punitiva que pode triplicar o valor total, chegando a quase US$ 500 milhões (R$ 2,6 bilhões). O julgamento está previsto para março de 2026, nos Estados Unidos.
Justin Baldoni, por sua vez, nega as acusações e havia aberto uma ação contra a atriz, na qual pedia US$ 400 milhões (R$ 2,13 bilhões) em reparação. O pedido foi arquivado em junho, após decisão judicial que considerou as alegações de Blake amparadas pela lei.
Além de Baldoni, também são citados no processo o produtor Jamey Heath, o executivo Steve Sarowitz e profissionais de assessoria de imprensa ligados à campanha de divulgação do longa.




