Ana Hickmann proibiu o filho, Alezinho, de 11 anos, de se tornar youtuber. Após o país debater qual é a idade ideal para acessar ou produzir conteúdo nas redes sociais – além da questão da adultização – a apresentadora da Record afirmou que o menino está em uma fase de brincar e estudar.
O assunto foi comentado por Ana em um vídeo publicado no YouTube. Ao responder a uma caixinha de perguntas enviada por fãs, ela falou sobre o desejo do filho de produzir conteúdo para a plataforma.
“Ele é parceiro para tudo… eu sempre tomei o cuidado de perguntar tudo para ele, e muitas vezes ele fala ‘mamãe, não quero gravar, aparecer nessa foto’. Eu, como mãe, respeito. Ele já me pediu várias vezes para ter canal no YouTube, e já falei para ele que ele tem idade para brincar, estudar e ser criança” , disse.
Ana Hickmann, contudo, enfatiza que não acha legal que o filho tenha responsabilidade de influencer digital. A apresentadora ressalta que trabalha bastante e caso o jovem queira no futuro, ela estará pronta para apoiar a decisão do filho. Porém, por enquanto, não acha saudável.
“Não tem que ter responsabilidade de youtuber. Sei que tem muitos youtubers mirins maravilhosos, mas eu já trabalho pra caramba, e ter meu filho fazendo isso, não quero. Se ele quiser ter essa experiência, a gente faz. Eu abro a caixinha para vocês fazerem as perguntas. Lembrando, com muita responsabilidade, porque se trata de uma criança” , contou.
Adultização
O termo da adultização viralizou após o influenciador Felca produzir um vídeo denunciando o influenciador Hytalo Santos, por exposição de adolescentes em conteúdos para as redes sociais.
O paraibano foi preso na última sexta-feira (15). Ele foi encontrado numa casa em Carapicuíba, Grande São Paulo, e foi levado pela polícia juntamente com o marido, Israel Natan Vicente.
O influenciador paraibano é investigado pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB) e Ministério Público do Trabalho (MPT) por exploração e exposição de menores de idade em conteúdos produzidos para as redes sociais.
O caso ganhou repercussão após denúncias do youtuber Felca sobre casos de “adultização” de crianças e adolescentes.