Elize Matsunaga foi condenada em 2016 pelo homicídio de seu marido, Marcos Kitano Matsunaga, e sentenciada a 19 anos, 11 meses e um dia de prisão. Porém, sua história voltou aos holofotes com a estreia de Tremembé, série do Prime Video que retrata o dia a dia do “presídio dos famosos”.
Em 2019, sua pena foi reduzida para 16 anos após a confissão do crime. Após cumprir 10 anos em regime fechado, Elize conseguiu, em 2022, converter sua pena em liberdade condicional. Enquanto esteve na ala feminina de Tremembé (SP), ela fez cursos profissionalizantes e trabalhou em uma confecção de uniformes gerida e composta pelas detentas.
Ao passar para o regime aberto, em maio de 2022, Matsunaga não poderia ter qualquer contato com a filha que teve com Marcos e precisava cumprir uma série de obrigações, entre elas: comprovar ocupação lícita, manter repouso noturno, não se ausentar da comarca sem autorização judicial e não frequentar bares.
Em 2023, passou a trabalhar como motorista de aplicativo de carona na cidade de Franca, interior de São Paulo. A informação foi divulgada pelo autor de sua biografia, Ulisses Campbell, e confirmada pela plataforma TaxiMaxim.
No entanto, o Ministério Público solicitou que ela voltasse à prisão depois que a Polícia Civil de Sorocaba (SP) abriu um inquérito para investigar uma denúncia de que Elize teria adulterado uma certidão negativa de antecedentes criminais para trabalhar em um condomínio da cidade. Na época, ela negou ter cometido o ato.
Nos últimos anos, Elize participou de vários documentários e entrevistas sobre o caso, contando sua versão do crime e suas vivências na prisão.
Tremembé é baseada nos livros Elize Matsunaga: A mulher que esquartejou o marido e Suzane: assassina e manipuladora, escritos pelo jornalista Ulisses Campbell. O roteiro é assinado por Vera Egito, Juliana Rosenthal, Thays Berbe, Maria Isabel Lorio e pelo próprio Campbell, com direção-geral de Vera Egito.




