Rafaella Justus, de 16 anos, veio a público rebater as ofensas que recebeu em plataformas de interação virtual, como Instagram, Facebook, TikTok e X, antigo Twitter. Parte da web fez comentários negativos sobre a aparência da jovem em uma festa de Halloween.
Na ocasião, Rafaella se fantasiou como Malévola, personagem interpretada por Angelina Jolie nos cinemas. “Estava vendo os comentários dos meus vídeos aqui, principalmente os que postei ontem, e percebi o quanto ainda existe gente desnecessária”, começou.
A filha de Roberto Justus e Ticiane Pinheiro ainda pontuou que se abalou não pelos comentários, mas pelas pessoas que fazem esse tipo de crítica. “Fico triste, não por estarem me ofendendo, mas pelas pessoas, mesmo. Pelo tanto de ódio gratuito que elas descontam nos outros só para se sentirem superiores”, disse.
“O que realmente me entristece é ver o quanto existe gente mal-amada. Vi alguns comentários, que me remeteram a momentos muito ruins do passado, e isso realmente me pegou. Mas, graças a Deus, tenho uma cabeça muito boa para lidar com esse tipo de situação”, acrescentou.
“Sei que a internet tem tanto o lado positivo quanto o negativo, então procuro sempre olhar para o lado bom, o que me ajuda a manter a mente mais aberta. Resolvi fazer esse vídeo também, porque sei que não sou a única que passa por isso. Muita gente enfrenta o mesmo e, infelizmente, é uma consequência de estar na mídia. Às vezes, as coisas fogem um pouco do controle, especialmente aqui, nessa rede”, continuou.
Fora do mundo virtual
Por fim, Rafaella fez um questionamento a si mesma sobre como essas pessoas agiriam se não estivessem atrás de um celular, mas falando presencialmente com ela. “O que acho mais louco, é imaginar como essas pessoas agiriam na vida real, se estivessem frente a frente comigo”, apontou.
“Porque uma coisa é destilar ódio na internet, menosprezar os outros por trás de uma tela; outra, completamente diferente, é estar cara a cara com alguém, sentindo o impacto das próprias palavras. Tenho certeza de que seria muito diferente. A coragem que muita gente tem atrás de um celular desaparece quando é preciso olhar alguém nos olhos”, finalizou.




