quarta-feira, outubro 22, 2025
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Hugo Fattoruso volta ao Brasil com o som dos tambores uruguaios

O nome do multi-instrumentista Hugo Fattoruso está registrado em vários álbuns da música brasileira.

O músico uruguaio morou no Brasil de 1981 a 1989, participando das bandas de artistas como Chico Buarque, Milton Nascimento e Djavan.

Esta semana, Fattoruso, acompanhado do grupo Barrio Sur, se apresenta no Sesc 14 Bis.

Os show serão amanhã (23/10) e sexta-feira (24/10) e fazem parte do projeto Sesc Jazz 2025.

O artista

Hugo Fattoruso nasceu no dia 29 de junho de 1943 na cidade de Montevidéu, no Uruguai.

Sua carreira musical é dividida entre seu país e o Brasil, onde sempre foi respeitado e admirado por sua maneira de tocar.

A musicalidade de Fattoruso traz muito da cultura uruguaia, principalmente na incorporação do candombe, ritmo afro-uruguaio, que tem como um de seus mestres, o cantor e compositor Ruben Rada.

Conheça um pouco mais da vida de Fattoruso lendo a entrevista exclusiva que fizemos com o artista.

Você viveu no Brasil nos anos 80 do século passado. Quais lembranças você guarda dessa época?

As lembranças que guardo de minha passagem pelo Brasil irão me acompanhar até o caixão. Sou muito agradecido por tudo o que aprendi, conheci e recebi do país.

Todos os meus amigos, maestros e músicos me deram o melhor tratamento no Brasil, como a um filho querido. Tenho isso muito presente todos os dias.

Em sua carreira, você já participou de trabalhos com Chico Buarque, Milton Nascimento e Djavan. Há a possibilidades ou projetos de você voltar a realizar novos trabalhos com eles?

Tomara que sim. No ano passado estivemos, com meu queridíssimo mestre Geraldo Azevedo, fazendo shows no Blue Note de São Paulo e do Rio de Janeiro.

Também fizemos no Medio y Medio, de Portezuelo, no Uruguai. E quanto a participar novamente com esses grandes artistas, estou pronto!

Tenho muita admiração e carinho pelo talento deles, é só me chamar que vou correndo… (risos)

Esse contato com a música brasileira influenciou sua produção musical?

Definitivamente! Bem antes de eu morar no Brasil, já estava “hipnotizado” pela música brasileira.

Assista Botijas com Hugo Fattoruso:

Em 1990 tivemos o lançamento do seu álbum Oriental , gravado aqui no Brasil pela gravadora Som da Gente. O que representou para você esse disco?

Fiquei surpreendido, foi uma alegria muito grande ser convidado por um selo discográfico tão importante, continuo agradecido.

O que o público brasileiro pode esperar do seu novo show?

Estamos trazendo o candombe pela mão da família Silva: Mathías Silva (tambor piano), Guillermo Díaz Silva (tambor chico) e Wellington Silva (tambor repique), o nosso quinteto Barrio Sur levando a temática afro-montevideana.

O candombe nasceu em Montevidéu e a família Silva, desde seu início, é um pilar fundamental.

Interior

Além dos dois espetáculos no Sesc 14 Bis, Fattoruso e seu grupo também farão um show e uma oficina no Sesc São José do Rio Preto no domingo (26/10).

Ficha técnica dos integrantes: Hugo Fattoruso (piano, teclado e voz), Mathías Silva (tambor piano), Guillermo Díaz Silva (tambor chico e percussão), Wellington Silva (tambor repique) e Albana Barrocas (percussão e voz).

Esta coluna é um espaço destinado à cultura e músicas latinas. Mais informações sobre esses temas você encontra em www.ondalatina.com.br   e no Canal Onda Latina: https://www.youtube.com/@canalondalatina

Fonte: gente.ig.com.br

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