segunda-feira, setembro 29, 2025
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Atriz da Globo deixa os holofotes e atua pela inclusão

Danieli Haloten ficou nacionalmente conhecida ao interpretar Anita, na novela Caras e Bocas, de Walcyr Carrasco. No folhetim, ela fez história como a primeira atriz cega da teledramaturgia brasileira. Aos 29 anos, recebeu o convite que buscava incluir um personagem com deficiência.

Depois de 15 anos, a ex-atriz deixou os sets para construir uma nova carreira. Formada em Direito e Jornalismo, Danieli trabalha no Tribunal Regional do Trabalho de Santa Catarina. No cargo, ela atua na inclusão dos direitos das pessoas com deficiência.

Ela contou como foi seu processo de entrada na televisão:

“Eu sempre mandava currículo para os autores e os diretores, porque, em teste mesmo, nunca ninguém me chamava, nem as agências, nem ninguém. E um dos autores me encontrou e achou interessante. Ele queria uma pessoa com deficiência na novela dele, então pediu que eu mandasse um vídeo com a minha atuação, e ele aprovou”, relatou.

Danieli conta que quando escuta sua voz na trama, chega não acreditar. Ela ressalta que o trabalho que desempenha hoje é totalmente diferente do trabalho como atriz.

“Eu escuto minha voz, eu sei que sou eu, mas não acredito que sou eu, porque faz tanto tempo, e eu estou com uma vida tão diferente agora. Você viver uma personagem que é totalmente diferente de você é muito enriquecedor para entender a realidade de outras pessoas. Foi interessante ter uma experiência tão intensa, que você grava todo dia, tem pouco tempo para decorar texto… Na época em que eu queria atuar como atriz, foi bastante interessante, mas eu não sei se voltaria hoje”, de acordo com o NSC.

Mudança de carreira

 A profissional tem desenvolvido vários projetos, entre eles, no TRT (Tribunal Regional do Trabalho de Santa Catarina), está a participação em programas de trabalho apoiado, que contam com o auxílio de um estagiário, a fim de superar todas as barreiras visuais em tarefas administrativas.

Danieli também enfatiza que é bastante difícil lidar com a demora no processo de obtenção de cães-guia. Há anos na fila de espera, ela relata como a ausência do animal impacta sua autonomia, utilizando o tema para chamar a atenção para a necessidade de políticas públicas mais eficazes.

Fonte: gente.ig.com.br

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