João Liberato, de 23 anos, anunciou em entrevista ao “Domingo Espetacular” (Record) que retornou ao Brasil com o objetivo de construir uma carreira no entretenimento, inspirando-se na trajetória deixada por seu pai, Gugu Liberato.
“Vim pra continuar minha carreira porque tenho uma vontade muito forte de concluir o que meu pai deixou aberto. Ele foi tirado de mim, da nossa família, do público brasileiro e deixou muita coisa em aberto. Tem muita coisa a ser contada. Quero concluir esses ciclos que não foram concluídos”, declarou João.
Ele explicou que desde cedo demonstrou interesse em atuar diante das câmeras.
“Eu sempre falei pro meu pai que gostava de estar na frente das câmeras. Acho que ele sabia disso. Mas ele partiu muito cedo e não deu tempo de falar para ele que era esse caminho que eu ia seguir”, afirmou.
Apesar de reconhecer as inevitáveis comparações com Gugu, João enfatizou que deseja construir sua própria identidade.
“Tem uma comparação, mas eu não sou o meu pai. Sou uma pessoa diferente. Me sinto orgulhoso de ter tido ele como mentor e está na hora de eu fazer minha trajetória. Quero construir meu próprio legado. Quero fazer meu próprio dinheiro pra que eu possa começar a curtir um pouco”, disse.
O jovem também falou sobre as semelhanças físicas e de expressão com o pai, percebidas por quem acompanha sua trajetória.
“Eu sinto muito na voz. Quando assisto vídeos do meu pai quando mais jovem, minha voz se parece muito com a dele. Um pouco do olhar também. Vejo porque as pessoas falam isso e fico muito feliz. Tô me sentindo amado, acolhido pelas pessoas. Todo o amor e carinho que as pessoas tinham pelo meu pai tá se refletindo em mim.”
João afirmou que acredita que Gugu ficaria orgulhoso de seu desenvolvimento pessoal.
“Amadureci muito nesses últimos anos. Acho que ele está em paz em saber que as coisas estão andando e muito bem”, comentou.
Sobre os desentendimentos familiares relacionados à herança, o jovem garantiu que o relacionamento com os parentes está equilibrado.
“Todos nós passamos por muitas coisas, conflitos, mas estamos bem há anos. Nada mudou. Era o que faltava pra eu ficar em paz e confortável”, concluiu.