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A poesia visual de Adolfo Montejo Navas  na exposição Sinalética

Hoje (05/09) tem início para o público, no Instituto Cervantes, em São Paulo, a exposição Sinalética, que apresenta obras do poeta espanhol Adolfo Montejo Navas.

O evento é uma viagem estética pela imagem em suas várias formas, dialogando com a poesia visual e as artes plásticas.

O poeta

Adolfo Montejo Navas nasceu em Madri, Espanha, mas vive no Brasil desde 1992, desenvolvendo seu trabalho artístico.

Montejo, além de poeta, atua como curador de arte, tendo organizado inúmeras exposições de importantes artistas como, por exemplo, Regina Silveira, Anna Bella Geiger, Victor Arruda, Paulo Bruscky, Wlademir Dias-Pino, Ana Vitória Mussi, Arthur Omar e Mário Rubinski, além da XIV Bienal de Curitiba.

Também foi o responsável pela organização da exposição Ars Sonora, que aconteceu em 2024 no Sesc Bom Retiro, reunindo poemas-objeto, partituras como obras pictóricas e instalações com objetos de autoria do compositor e multi-instrumentista Hermeto Pascoal.

Sinalética

Ao falar sobre o conjunto das obras expostas, Montejo define didaticamente que:

A ideia nuclear da exposição Sinalética é mostrar um repertório de sinais visuais, uma iconografia artística recente que tem uma dupla filiação sismográfica, duas antenas: a relação com o universo aberto da cultura da imagem e sua vinculação com o espírito do tempo contemporâneo.

Sinalética é o resultado de sua produção poética visual dos últimos quatro anos, reunindo 22 projetos distribuídos em duas salas no Instituto Cervantes.

Entre eles destacam-se Casus belli , que são 21 colagens sobre a guerra, fotografias caligráficas como Fozgrafias e Lunário , além da série Decode , composta de desenhos “que descontroem o código de barras como imperativo imaginário”.

Sobre a organização de Sinalética e a forma como está dividida, o poeta Montejo explica que ela está baseada “em quatro vertentes de trabalho como territórios imagéticos entrelaçados, dialogantes: a) poemas visuais ampliados ou de formas especializadas, b) livros-objeto e de artista e fotolivros, c) poemas-objeto/escultura de pequeno formato e obra gráfica expandida, d) caligrafia/desenho/escritura”.

Visualidade

Para uma melhor apreciação do que será visto, há que se destacar que a poesia visual é aquela que utiliza, incorpora ou retrabalha uma ou mais imagens no poema, de tal forma que passam a ser partes inerentes dele.

Essas imagens não são “enfeites”, como se um poema versificado recebesse uma ilustração. A retirada desses componentes visuais inviabiliza o poema, que deixa de existir como tal.

Lançamento

No encerramento da exposição (04/10) teremos um debate com o professor e curador Agnaldo Farias, o jornalista Manuel da Costa Pinto e próprio Adolfo Montejo Navas, que lançará o livro Teoria breve sobre algo , editado pela Limiar.

Sinalética

De 05 de setembro até 04 de outubro.
No Instituto Cervantes – São Paulo.
Avenida Paulista, 2.439, entre as estações Paulista e Consolação do Metrô.
Entrada gratuita.

Esta coluna é um espaço destinado à cultura e músicas latinas. Mais informações sobre esses temas você encontra em www.ondalatina.com.br   e no Canal Onda Latina: https://www.youtube.com/@canalondalatina

Fonte: gente.ig.com.br

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