segunda-feira, agosto 18, 2025
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Gilberto Gil emociona público no 1º show após perda de Preta Gil

Gilberto Gil, de 83 anos, emocionou o público no último domingo (17), quando retornou aos palcos. Esta foi a primeira apresentação do veterano desde a morte de  Preta Gil, que ocorreu no dia 22 de julho, em meio a um tratamento contra câncer colorretal.

Assista:

Na ocasião, ele se responsabilizou pelo encerramento de um evento no Auditório do Ibirapuera, em São Paulo. Ao longo da noite, ele comoveu os fãs presentes ao escolher uma música para homenagear a  filha, que morreu aos 50 anos de idade.

A música selecionada foi  “Drão”, originalmente escrita por Gilberto para a ex-mulher, Sandra Gadelha, com quem teve Preta. Eles se conheceram em novembro de 1968, se casaram em março de 1969 e se separaram em 1980.

No show, o cantor e compositor explicou como a canção se tornou uma forma dele lembrar Preta Gil. “Todas às vezes que tenho cantado essa música ultimamente tenho cantado para ela”, admitiu o  musicista, que já contou como tem lidado com o luto.

“Nesses últimos anos, então, sempre para ela. Uma das meninas lá de casa, nossa menina Preta. Foi feita para mãe dela”, acrescentou. Quando terminou de entoar os versos, ele foi ovacionado pela plateia do Auditório do Ibirapuera.

Relembre

Em abril, ao longo da turnê “Tempo Rei”,  Preta Gil cantou “Drão” com seu pai, Gilberto Gil, em São Paulo. A apresentação ocorreu no Allianz Parque, em São Paulo. O momento ganhou repercussão em plataformas de interação virtual, como Instagram, X, antigo Twitter e Facebook.

“Drão”, feita como homenagem para a ex, foi lançada em 1982, dois anos depois do rompimento de Gilberto e Sandra Gadelha; confira a letra na íntegra:

“Drão, o amor da gente é como um grão
Uma semente de ilusão
Tem que morrer pra germinar
Plantar n’algum lugar
Ressuscitar no chão, nossa semeadura
Quem poderá fazer aquele amor morrer
Nossa caminha dura
Dura caminhada pela estrada escura
Drão, não pense na separação
Não despedace o coração
O verdadeiro amor é vão, estende-se infinito
Imenso monolito, nossa arquitetura
Quem poderá fazer aquele amor morrer
Nossa caminha dura
Cama de tatame, pela vida afora
Drão, os meninos são todos sãos
Os pecados são todos meus
Deus sabe a minha confissão, não há o que perdoar
Por isso mesmo é que há de haver mais compaixão
Quem poderá fazer aquele amor morrer
Se o amor é como um grão
Morre, nasce, trigo
Vive, morre, pão
Drão”.

Fonte: gente.ig.com.br

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