A morte de Ozzy Osbourne, aos 76 anos, nesta terça-feira (22), trouxe à tona não só o impacto de sua trajetória no rock, mas também os episódios inusitados que marcaram sua carreira.
Entre eles, um dos mais lendários envolve o momento em que o astro mordeu a cabeça de um morcego durante um show, um episódio real que se tornou símbolo de sua personalidade excêntrica.
O episódio aconteceu em 20 de janeiro de 1982, durante um show em Des Moines, nos Estados Unidos. Na ocasião, um fã atirou um morcego no palco.
Pensando que era de borracha, Ozzy o colocou na boca e mordeu. A imagem de um dos maiores ícones do heavy metal mastigando um morcego viralizou mesmo antes da era digital.
Anos depois, no documentário As Nove Vidas de Ozzy Osbourne (2020), o próprio cantor confirmou a história. “Peguei, coloquei na boca, mastiguei, mordi, sendo o palhaço que sou”, disse ele, rindo da própria atitude.
O que parecia apenas mais uma de suas performances extravagantes acabou em uma visita urgente ao hospital. Como os morcegos são transmissores da raiva, Ozzy precisou iniciar um tratamento imediato. “Ganhei uma injeção em cada nádega e tinha que tomar uma todas as noites”, relatou.
Na época, o astro já era conhecido por jogadas bizarras, como lançar carne crua na plateia e encorajar os fãs a fazerem o mesmo.
A mordida no morcego ajudou a consolidar a imagem de Osbourne como o “Príncipe das Trevas” e estabeleceu um novo padrão de imprevisibilidade nos shows da banda. O público passou a esperar o impossível de suas apresentações e, muitas vezes, foi exatamente isso que recebeu.
