A cantora Preta Gil morreu neste domingo (20), aos 50 anos, após dois anos de tratamento contra um câncer colorretal.
O diagnóstico foi anunciado publicamente em janeiro de 2023, quando a artista foi internada com desconfortos intestinais e sangramento. Exames detectaram um adenocarcinoma na porção final do intestino.
Logo após o diagnóstico, Preta iniciou sessões de quimioterapia e radioterapia.
Durante o tratamento, em março de 2023, ela foi internada na UTI com sepse, quadro de infecção generalizada que representou risco à vida.
Em agosto de 2023, passou por cirurgia para retirada do tumor e teve o reto amputado. Iniciou o uso de uma bolsa de ileostomia.
No fim do mesmo ano, após cirurgia de reconstrução do trato intestinal, retirou a bolsa e iniciou fisioterapia para reaprender funções fisiológicas.
Em dezembro, anunciou a remissão da doença, com recomendação médica de acompanhamento por cinco anos.
Em agosto de 2024, exames indicaram retorno do câncer, com metástase em dois linfonodos, no peritônio e no ureter.
A cantora iniciou novo ciclo de quimioterapia, passando a usar uma bomba portátil a partir de setembro daquele ano. Em novembro, uma obstrução no cateter levou a uma cirurgia de emergência.
Diante da progressão da doença e esgotadas as alternativas no Brasil, Preta viajou aos Estados Unidos em dezembro de 2024.
Nos meses seguintes, passou por quimioterapia e por uma cirurgia com duração de 18 a 21 horas para remoção de múltiplos tumores. A internação durou cerca de dois meses.
Durante todo o processo, Preta Gil relatou publicamente as etapas do tratamento.
Em sua última fase de vida, a doença atingiu estágio refratário, sem resposta aos medicamentos disponíveis. Ela morreu nos Estados Unidos, onde estava em busca de terapias experimentais.