Renata Vasconcellos quebrou a própria discrição ao revelar, em rara entrevista, detalhes de sua vida pessoal e dos bastidores da profissão. A jornalista da TV Globo falou sobre família, carreira, redes sociais e envelhecimento.
Renata mantém um perfil no Instagram, mas admitiu que não é fã do mundo digital:
“Tenho a cabeça a mil. Já são muitos estímulos para dar conta” , disse ela, em entrevista ao jornal O Globo.
Vivendo uma nova fase no jornalismo, Renata contou que está presenciando uma transformação no telejornalismo brasileiro, marcada pela influência das redes sociais:
“Saímos do estereótipo da apresentadora. Adicionamos nossas personalidades, mas sem abrir mão do jornalismo. Hoje, não existe mais um tipo de cabelo, roupa ou postura” , comentou.
Renata é casada com o também jornalista Miguel Athayde, de 52 anos.
“É um desafio, porque é um trabalho de 24 horas. Mas, como temos esse olhar de escape, conseguimos adicionar leveza ao cotidiano” , explicou.
Mãe de Antônio, 25, e Miguel, 22 — frutos de um relacionamento anterior — Renata falou sobre conciliar maternidade e carreira:
“Existem as responsabilidades parentais, mas há uma jornada muito maior, que é a do autoconhecimento. Tem a ver com amar em plenitude, e não meramente o espelho, a projeção que gostaria de ver no outro. Isso é um engano, limitado. É preciso se atirar e entender: ‘Quem é você? Surpreenda-me’” , refletiu.
A jornalista conta que prefere levar a vida com leveza:
“É preciso criar esse espaço de olhar para dentro. O silêncio é como um portal. Você precisa dele para sentir o buraco, a falta, a ausência, o luto… entender de onde vem cada sensação” , contou.
E garante que essa postura tem funcionado bem:
“Estou passando pela menopausa e tento navegar por essas novas águas, que trazem coisas às vezes difíceis, mas interessantes em relação ao autoconhecimento. É algo que me fortalece até no trabalho” , disse.
A âncora do Jornal Nacional também contou que já foi alvo de ódio e ataques de haters, embora sem dar detalhes sobre os episódios:
“O afeto é muito maior e nos dá energia. Às vezes, você está num mercado ou numa livraria e recebe um olhar que já diz algo como: ‘parabéns, acho digno o que vocês fazem’” , finalizou.