A cantora Sol, nome artístico de Sandra Fátima do Valle Reis, foi encontrada morta neste sábado (12), aos 59 anos, em sua residência na Zona Sul de São Paulo. Ícone dos anos 1980, ela ficou conhecida por músicas como “Meu Gatinho”, “Pássaro Errante”, “Amor Não Vá”, “Sonho Colorido” e “Devolva-me”, que a consagraram em programas populares de TV e em turnês internacionais.
A informação foi confirmada por sua equipe em comunicado nas redes sociais, que lamentou a perda e prestou homenagem à cantora, relembrando sua trajetória artística e pessoal.
Sol marcou época por sua versatilidade artística, que começou ainda na infância com aulas de piano, acordeão, balé clássico e canto lírico. Embora tenha se formado em Direito e até obtido registro na OAB, sua paixão maior sempre foi a música.
Seu estilo sensual e carisma a transformaram em um dos principais símbolos do “rebolado” dos anos 80, ao lado de outras grandes nomes como Gretchen e Rita Cadillac.
Na televisão, Sol esteve presente em programas populares como o “Clube do Bolinha” e o “Programa Silvio Santos”, ambos do SBT, conquistando a simpatia do público brasileiro.
Vida pessoal
Sua trajetória teve um capítulo internacional importante: ela viveu cerca de duas décadas no Japão, onde ganhou o apelido de “Musa do Imperador do Japão” graças à repercussão de suas apresentações em múltiplos idiomas, incluindo francês, italiano, alemão, inglês, espanhol e japonês.
A artista enfrentou momentos difíceis, como um grave acidente de carro após sua volta ao Brasil, que a deixou em coma por 12 dias e resultou na morte de seu secretário. Mais recentemente, enfrentou problemas financeiros que a levaram a perder parte do patrimônio e a morar em uma pensão, situação que ela própria revelou em participação no programa de Sonia Abrão.