quarta-feira, maio 7, 2025
InícioEntretenimentoEla Tem Dor, Tem Nome, Tem História, mas o SUS Não Vê

Ela Tem Dor, Tem Nome, Tem História, mas o SUS Não Vê

Salve, salve Simpatia,

Hoje é terça feira, e você já sabe, é dia de falar de saúde por aqui! ” Terça da saúde na quebrada” Aqui falamos a real, as dificuldades que o povo enfrenta para cuidar da saúde, o tempo de espera, descaso… relatos de resistência e muita fé de quem depende do SUS todos os dias. Como estão sendo tratados nossos idosos, as mamães e os jovens? Bora trocar essa ideia, denunciar o que está errado, e valorizar o que está certo! Porque saúde é direito, e na quebrada, exigimos respeito!

Hoje vamos falar da Dona Maria Aparecida,  75 anos, viúva, aposentada, mãe de três filhos e vive no Jardim Piracuama, bairro do Campo Limpo, há mais de 50 anos. Uma senhora guerreira,aquela que criou a família com muito esforço e dignidade. Mas hoje, ela enfrenta uma luta silenciosa, e extremamente dolorosa, para conseguir o que deveria ser um direito básico:

“A chance de viver sem dor.”

Há três anos, Dona Maria sofreu um acidente doméstico no banheiro de casa. A perna doía, inchava, mas, no hospital do Campo Limpo, zona sul de São Paulo, disseram que não era nada grave. Mesmo com dificuldade para andar, mesmo com a dor constante, ela foi mandada de volta para casa. Só conseguiu fazer um raio-x ao pagar por um exame em um hospital particular.

O diagnóstico? A situação era séria, sim! Mas não houve cirurgia, não houve cuidado. Veio a pandemia, veio a fila… E, desde então, Dona Maria ouve sempre a mesma frase:
“Aguarde, a senhora vai ser chamada.”

Enquanto isso, o tempo passa. E o joelho dela entorta mais a cada dia. A artrose avançou. Dona Maria, que anos atrás operou o outro joelho com um convênio, que tinha na época graças ao emprego do seu falecido marido, hoje depende 100% do SUS, e está sendo deixada para trás. Cada nova crise de dor significa mais um raio-x pago (porque só pagando consegue com rapidez), mais uma ida em vão ao hospital, mais um dia de espera sem resposta.

A história de Dona Maria é a de milhares de brasileiros que dependem exclusivamente do SUS. Gente que sofre para conseguir uma consulta, um exame, um diagnóstico, uma cirurgia. Gente que sofre calada, porque muitas vezes, acha que não tem mais a quem recorrer.

Mas Dona Maria tem nome! Tem voz! Tem história! E não pode ser esquecida por um sistema que existe justamente para cuidar de pessoas como ela.

Até quando o povo pobre vai ter que esperar com dor para ser enxergado? O descaso também mata, só que bem devagar…

Fonte: gente.ig.com.br

VEJA TAMBÉM

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Mais Matérias

Comentários