A situação constrangedora do atual diretor de competições da FFMS, Marco Tavares, por ter tomando uma decisão que não estava em sua alçada dentro das prerrogativas da entidade, está em xeque. O procurador do TJD, Wilson Pedro dos Anjos, até já deu a demonstração da situação enrascada do diretor ao tentar corrigir um erro, que todos tomaram ao assinar o Arbitral da competição. A tentativa de mudança do regulamento, após o encerramento da primeira fase, se tornou um grande pesadelo aos presidentes e supervisores. Eles teriam sidos orientados pelo representante da FFMS, de que, a canetada dada na Diretriz Técnica 005 teria validade. Por isso, o Tribunal não julga apenas um possível erro individual, mas sim uma sobrevivência da modalidade, que está parada na Operação Cartão Vermelho.
O questionamento sobre a mudança no artigo 41 do regulamento do Campeonato Sul-mato-grossense e acabou sendo uma verdadeira bomba para os clubes, Costa Rica e Águia Negra, que entraram com os jogadores irregulares na segunda partida das quartas de final. E olha que eles foram avisados, por jornalistas e até por integrantes mais próximos dos clubes. O Costa Rica só não está na mesma situação do Águia Negra de ver a sua vaga ser “tirada”, por ter perdido a partida para o Operário. Senão estaria no mesmo atropelo para buscar justificar, o que parece ser injustificado. O meia França jogou contra o Operário com três cartões, ao contrário do que afirmava o supervisor do clube.

Mas a verdadeira culpa recai sobre a decisão do diretor Marco Tavares, que sem consultar ou ter um pouco de cautela na leitura do próprio regulamento feito por ele, de que alguma coisa realmente não estava certa. Só que, como em outras e várias atitudes, o mandatário resolveu “peitar” a tudo e a todos. E agora, o tamanho do prejuízo para a competição, para a credibilidade e para a cidade de Rio Brilhante, é imensurável.
Por isso, a decisão que os integrantes do Tribunal de Justiça Desportiva deverão tomar na noite desta quinta (13), a partir das 18h30, não está somente nas evidências apresentadas pelas súmulas, que apresentam as irregularidades do clube Águia Negra. O Dourados tem a chance de retornar a semifinal. As palavras do procurador Wilson Pedro dos Anjos acabaram sendo um torpedo nas ações desenvolvidas pelo diretor de competições, e que também vem em encontro que alguns treinadores e diretores entregaram à redação do EsporteMS. Leia a íntegra do despacho do procurador no link abaixo.

O Tribunal tem a chance, pela primeira vez, nesta nova legislatura de colocar uma verdadeira pedra no passado recente. De dar a demonstração de que, a Lei ou no caso um Regulamento, deve ser respeitado por todos. Mesmo em tempos sombrios em que vivemos, onde as decisões estão sendo tomadas sem o menor respeito aos trâmites legais, aqui é uma oportunidade de se apresentar que nem tudo está perdido. Já aconteceu de tudo nos anais do TJD-MS, muitos sabem disso, mas acreditar que o que é verdade deva prevalecer.
O prejuízo que seja apresentada a quem tentou burlar, enganar ou querer saber mais que todos. A desconfiança de erros anteriores ainda deve rondar pela cabeça do diretor de competições, que se apresentou como ‘sabedor’ de tudo e acima de todos. Pois existe um velho ditado de que “quem apanha, nunca esquece”.
Que seja apresentada a conta do tamanho do prejuízo causado. Agora chegou o momento dele ouvir a frase que costumeiramente gostava de despejar: “ai não é problema meu”.
LEIA A DENUNCIA DO PROCURADOR DO TRIBUNAL
DENUNCIA CONTRA AGUIA NEGRA
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