sábado, novembro 1, 2025
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Grávida de Taubaté: 13 anos depois, ela fala sobre a farsa

Treze anos após um dos episódios mais marcantes da história recente da TV brasileira, Maria Verônica Aparecida César Santos, conhecida nacionalmente como a Grávida de Taubaté , voltou a falar sobre a falsa gestação que a tornou famosa em 2012.

Em uma entrevista rara, concedida ao Anima Podcast, a pedagoga, hoje com 43 anos, revisitou o episódio que mobilizou emissoras, despertou solidariedade e, mais tarde, se transformou em um dos maiores casos de fake news do entretenimento nacional.

“Na minha cabeça, eu estava grávida de quatro. Ali, eu estava grávida. Não tinha razão para pensar que aquilo não estava certo, que estava errado”, afirmou Maria Verônica, relembrando o período em que acreditou estar esperando quadrigêmeas.

Na época, a moradora de Taubaté, no interior de São Paulo, dizia estar grávida de quatro meninas — que já tinham até nome: Maria Clara, Maria Eduarda, Maria Fernanda e Maria Vitória.

A história comoveu o público e gerou uma onda de doações, incluindo fraldas, roupas, móveis e dinheiro. O caso ganhou repercussão nacional quando ela começou a dar entrevistas a emissoras de TV exibindo uma grande barriga que, supostamente, abrigava os bebês.

Hoje, Maria Verônica admite que, quando percebeu que a gestação não evoluía, passou a usar enchimentos para simular o crescimento da barriga.

“Era tudo pano”, contou.

Segredos e cumplicidade

A pedagoga contou ainda que o marido, Kléber Melo, não sabia da farsa. Para manter o segredo, ela evitava situações que pudessem levantar suspeitas.

“Eu tomava banho sozinha, me arrumava sozinha. O que ele achava, só ele vai saber te responder”, disse.

Maria Verônica revelou também que teve ajuda de uma pessoa próxima, que sabia da mentira e a auxiliava na confecção dos vestidos e na montagem da barriga.

Da comoção ao processo

O caso da “Grávida de Taubaté” rapidamente saiu das páginas de curiosidade para as de polícia. A mulher chegou a responder a um processo por estelionato, já que havia recebido doações durante o período da falsa gestação. O inquérito foi encerrado três anos depois, com a d efesa alegando que ela sofria de um quadro de gravidez psicológica.

“Não quero me vitimizar. Só quero que entendam que, naquele momento, eu realmente acreditava”, concluiu.

Fonte: gente.ig.com.br

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